Notícias > Governo do Amazonas estuda a possibilidade de retirar comunidades das áreas de várzea devido às mudanças climáticas
As populações que vivem em zonas produtivas serão realocadas devido ao fenômeno de seca que tornará as áreas improdutivas, consequência de um novo cenário climático que a Amazonia está vivenciando, momento de preparar para adaptações de uma nova realidade no Estado. O plano do Meio Ambiente do Amazonas é uma ação momentânea à seca rigorosa e histórica na região amazônica. A adaptação climática é resultado da extrema crise do clima, as autoridades de cada país serão responsáveis em criar um plano de ação conscientização populacional, que terão de ser deslocadas das áreas onde vivem devido a eventos climáticos cada vez mais extremos.
O agravamento da seca faz com que as comunidades ribeirinhas do Estado do Amazonas se desloquem antes mesmo de medidas do Governo para prevenir calamidades. O deslizamento é um fenômeno corriqueiro em épocas de estiagem, entretanto esse fenômeno está mais extremo que o normal atualmente. A estiagem tem provocado uma sucessão de transtornos críticos para as comunidades que sustentam-se da agricultura familiar na beira do rio vivenciando transtornos na área energética.
A seca está impactando na paisagem do Encontro das Águas, zona onde os rios Solimões e Negro se cruzam e se forma no Rio Amazonas.
"Em grande parte do Amazonas, Acre e Roraima, observa-se uma anomalia de chuvas de -100 a -150 milímetros. Devido ao déficit acumulado de precipitação, a umidade do solo alcançou níveis críticos ao longo do mês de setembro", de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
A estiagem intensifica o cenário das queimadas, conforme o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), a qualidade do ar é considerado mediano em Manaus. A poluição gerada pelas queimadas está tomando conta da área urbana de Manaus. A seca rigorosa está prejudicando o transporte hidroviário na Amazônia e sobre tudo produzir efeitos climáticos no país inteiro, visto que o bioma estabiliza o clima e as chuvas nos quatro cantos do Brasil e em outros países vizinhos que enfrentam a interferência das mudanças climáticas na Amazônia.
A seca na Amazônia influência expressivamente, visto que ela é fonte de umidade para outros países da América do Sul, em específico a Bacia do Prata, no Peru, eventualmente a região do Cerrado rente a Caatinga do Nordeste. Em razão disso, o desequilíbrio no sistema climático agravado pelo fenômeno El Ninõ e pelo aquecimento global.
Fonte: https://climainfo.org.br/
