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Dicas e Soluções > Detectando Monóxido de Carbono: Detectores x Tubos Colorimétricos

Publicado em 17/05/2018
Detectando Monóxido de Carbono: Detectores x Tubos Colorimétricos

 

Foto: ToxiRAE 3, ToxiRAE Pro, Tubos Colorimétricos e Bombas, Arquivo RAE Systems.

 

O uso de um detector ou tubo colorimétrico permite o monitoramento de gases que normalmente não seríamos capazes de constatar. Neste artigo iremos citar sobre as funcionalidades do monitoramento de CO realizado através do uso de detectores de gás e tubos colorimétricos.

 

Detectores de CO Para Monitoramento Contínuo

 

Detectores de CO usam um sensor eletroquímico para que assim possam realizar um monitoramento contínuo do elemento. Em aproximadamente 20 segundos eles costumam dar uma resposta rápida ao usuário, permitindo que a identificação da fonte de CO seja feita.

Na compra de um Detector de CO é importante escolher um equipamento com um display simples de operar. E para a verificação constante da performance do detector é ideal que ele seja calibrado mensalmente.

Os equipamentos vêm calibrados de fábrica, porém, para o fornecimento de leituras confiáveis, os sensores de CO devem ser calibrados pelo menos uma vez por mês durante um período de campanhas contínuas. Pois, caso o detector de CO esteja agindo de forma incomum, o gás de calibração pode ajudar o usuário a verificar se tudo está funcionando corretamente.

Se possível, é importante que o gás de calibração viaje com o usuário durante a época de campanhas de monitoramento. Dessa forma, caso exista algum padrão de leitura incomum, o detector de gás poderá ser rapidamente verificado em campo, garantindo sua eficiência.

 

Tipos de Calibração para Detectores

 

  • Bump: O detector é exposto ao gás CO e o usuário apenas verifica se o sensor responde, como um teste de resposta rápida.
  • Verificação em Campo: O detector é exposto ao gás CO e o usuário verifica se a exibição do detector está dentro de 10% do valor no cilindro de gás após a exibição ter se estabilizado. Portanto, se o cilindro contiver 50 ppm de CO, o detector deve exibir entre 45 e 55 ppm. Se o detector estiver fora desta faixa, então uma Calibração em Campo deve ser executada.
  • Calibração em Campo: Faça a verificação em campo para então realizar esta etapa. O detector é exposto ao gás CO e, se a leitura não estiver dentro de 10% do valor do cilindro, ele deverá ser ajustado. Em detectores antigos, isso era feito com o auxílio de uma chave de fenda. Mas nos detectores mais recentes essa função é executada automaticamente através de um microprocessador, dessa forma a calibração em campo é normalmente realizada em interface com as teclas do equipamento.
  • Calibração em Fábrica: Neste caso, o detector teria que ser devolvido à fábrica para calibração. Isso geralmente é necessário em detectores antigos.

 

Tubos Colorimétricos

 

A leitura através do uso de tubos colorimétricos de CO é uma das mais antigas e confiáveis técnicas de medição. Seu funcionamento é básico, a concentração de CO é lida no tubo da mesma forma que se lê a temperatura em um termômetro de vidro.

Para que isso aconteça um volume conhecido do gás é retirado através de uma bomba de sucção onde o tubo colorimétrico fica posicionado e quando o substrato de sílica tratado com uma substância química entra em contato com o elemento analisado, reage e muda de cor.

Os tubos são descartáveis, portanto, se usados uma vez e devem ser jogados logo depois da medição realizada.

Com o armazenamento adequado, os tubos podem durar até 2 anos*. Além disso, não precisarão de calibração do usuário, pois vêm calibrados de fábrica.

*A validade de cada tubo colorimétrico varia de acordo com a substância que será analisada.

 

Resumindo

 

Detectores são projetados para realizar leituras em tempo real de gases tóxicos, fazendo com que o usuário identifique locais de vazamentos, áreas contaminadas, além de monitorarem o acesso à áreas de espaços confinados nas quais a segurança ocupacional deve ser uma prioridade.

Sendo próprios para a utilização em campanhas de HazMat e para o monitoramento de higiene industrial, eles podem oferecer bons resultados fornecendo características como pico retido de medições feitas, acompanhando valores de Limite de Exposição a Curtos Períodos (STEL) e Limite de Exposição Média Ponderada pelo Tempo (TWA).

Já os tubos fornecem apenas dados instantâneos, sem a possibilidade de monitoramento contínuo da área, é preciso coletar uma amostra de cada ambiente que possa conter o elemento a ser analisado, neste caso, monóxido de carbo (CO).

Seu método de identificação do gás pode não ser tão rápida quanto a de um detector de CO. Às vezes, é preciso esperar de um minuto a cinco minutos para uma leitura se concretizar.

 

Soluções em Detecção de Gases

A Ag Solve oferece detectores de gases (portáteis e fixos) e sistemas de gerenciamento completos para aplicações de segurança do trabalho e operações de Hazmat.

Os detectores de gases da RAE Systems são desenvolvidos para manter a segurança operacional completa de sua empresa, priorizando sempre a qualidade em seus produtos e dados fornecidos. Estes dispositivos portáteis e fixos são fundamentais para o controle de ameaças causadas por gases – não detectáveis a olho nu. E podem manter a segurança contínua do perimetro total da empresa e de seus colaboradores.

Para mais informações sobre os equipamentos de monitoramento e detecção de gases, entre em contato conosco através do telefone (19) 3825-1991, do WhatsApp (19) 99168-6639 ou pelo e-mail: vendas@agsolve.com.br.
 

 

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