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Dicas e Soluções > Como avaliar com maior precisão o deslocamento e a pluma de contaminação em aquíferos?

Publicado em 23/11/2009

Desde 1980, vários estudos realizados a campo por pesquisadores e profissionais que atuam na área de hidrogeologia, trabalhando com investigação de contaminações em águas subterrâneas e solos, demonstraram que a maioria das plumas de contaminantes apresenta grandes variações de concentração ao longo de seu curso, sejam verticalmente, horizontalmente ou em pequenas distâncias. Elas são causadas por alterações espaciais nas zonas de origem da contaminação, pela heterogeneidade dos contaminantes, e, também, dos materiais geológicos. Motivos pelos quais os poços de monitoramento convencionais têm se mostrado ineficazes para definir com precisão a distribuição de contaminantes na maioria dos aquíferos ao longo dos últimos anos, principalmente por conta da difusão dos contaminantes no interno do poço.

 

A solução neste caso é o uso de poços multiníveis. Segundo Mauro Banderali, diretor da Ag Solve, os sistemas multiníveis trazem diferenças significativas a campo quando a questão é obtenção de dados apurados e complexos sobre a caracterização da contaminação. “Eles fornecem informações sobre a distribuição horizontal e vertical do contaminante no mesmo corpo d'água ou nos vários níveis freáticos, além de trazer informações sobre sua carga hidráulica e permitir análises químicas diversificadas, quando comparados aos dados convencionais. O sistema de monitoramento multinível proporciona um melhor entendimento a respeito do fluxo tridimensional da água subterrânea na área. Isto garante uma boa definição das condições da área investigada, que ajudará nas decisões e ações a serem tomadas na fase de remediação da contaminação, tornando-a otimizada e com um preço menor”, explica Banderali.

 

Atualmente, o sistema representa um importante avanço na capacidade de caracterizar com exatidão a distribuição dos contaminantes dissolvidos. A Ag Solve já disponibiliza esta tecnologia para o mercado ambiental brasileiro. Chamado de CMT® - Continuous Multi-Channel Tubing –, o equipamento cria três ou sete "poços", com vários níveis de profundidade, dentro de um único comprimento da tubulação, dependendo da configuração do equipamento. O CMT® é ideal para poços rasos, de até 30 metros, porém pode ser instalado com sucesso em poços de até 60 metros. O CMT® de 3 canais pode ser instalado diretamente através de Geoprobe® até a profundidade que o equipamento permite, e com o uso dos pre-packers de bentonita e areia. "Sua instalação é muito simples e segura", explica Banderali. Para o CMT® de 7 canais a instalação mais comum é através de Hollow com auger (helicoidal) nos diâmetros de 7 polegadas externo e 4,5 polegadas interno, embora outras configurações possam ser utilizadas. A selagem ocorre da mesma maneira de um poço convencional, porém na conclusão, o perfurador deverá estar atento para o isolamento de cada camada de amostragem. Na Solinst, fabricante do equipamento, já foram instalados 96 sistemas em um único dia, e a venda do CMT está muito bem disposta em todo mundo, com a comercialização ampla na América do Norte, Europa, Ásia, e no Brasil, onde já foram instalados alguns sistemas com grande sucesso.

 

O equipamento permite ainda a coleta de amostras de águas ou gases em diversas profundidades de monitoramento, em solos não consolidados, leitos de rocha ou poços ocultos. “Com o CMT®, o monitoramento e a caracterização das plumas de contaminação são bem mais simples e precisos, possibilitando que as estratégias de remediação sejam direcionadas para ações que trarão resultados efetivos na descontaminação do local. Especial aplicação é dada ao CMT® em pisos de fábricas, estoques ou locais que impossibilitam a construção de vários poços paralelos em razão do custo ou espaço. De acordo com o diretor da Ag Solve, "o CMT® racionaliza o espaço e concentra as amostragens em “ilhas” de amostragem”.

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