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Notícias > Impactos do Desmatamento Faz Amazônia Emitir Mais CO2 e Perder a Capacidade de Absorção.

Publicado em 09/09/2021

Impactos do desmatamento faz Amazônia emitir mais CO2 e perder a capacidade de absorção.

 

                                                                        

Foto: Banco de Imagens Shutterstock

 

O desmatamento contribui para a alteração na condição climática, impactando a redução da eficiência da floresta amazônica em filtrar a emissão de carbono. As áreas com desmatamento manifestaram uma emissão de carbono dez vezes maior do que regiões com desmatamento menor a 20%. Estudo feito pela pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revista britânica Nature . “É o estudo mais completo e extenso já realizado”, declara Sir David King, presidente do Grupo Consultivo para a Crise Climática (CCAG, em inglês), e destaca a relevância do estudo em apresentar como a Amazônia se tornou uma fonte de emissões de CO2.

Pesquisadores reuniram por volta de oito mil amostras em mais de seiscentos voos, em nove anos de estudo em quatro regiões da Amazônia. Nas zonas analisadas foram descobertas diferentes taxas de desmatamento. Regiões mais afetadas, com uma taxa de mais de 30% de desmatamento, revelaram seca mais intensa para a floresta e aumento na temperatura.

“Durante os meses de agosto, setembro e outubro a redução de chuva é muito acentuada nestas regiões, aumentando a temperatura em mais de 2˚C, além da duração da estação seca estar maior. Esta condição promove um aumento da inflamabilidade da floresta e da mortalidade das árvores, que são típicas de uma floresta tropical úmida”, diz a pesquisadora Luciana Gatti, uma das responsáveis pelo estudo. As regiões mais impactadas com grandes áreas queimadas, foram Sul do Pará e Norte do Mato Grosso, nessas áreas a vegetação se tornou fonte de carbono expressiva, aumentando ano a ano.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apresentaram que a Amazônia tinha 2.308 focos de queimadas em junho, o maior número desde 2007 para este mês. “Parar o desmatamento e as queimadas associadas e investir na restauração de ecossistemas degradados na região são pontos críticos para travar a espiral de degradação”, certifica Mercedes.

 

Por Agência Bori

Fonte: Jornal da USP

                                                                                                                                                                      

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