Notícias > Recuperação da camada de ozônio

                                                                                                                                       Foto: Canva Design

 

Por: Ag Solve Monitoramento Ambiental 

 

A restauração da camada de ozônio do planeta Terra, proteção atmosférica essencial que preserva o planeta absorvendo a maior parte da radiação ultravioleta prejudicial do Sol, está voltando ao eixo, conforme novo relatório divulgado por cientistas validados pelas Nações Unidas.

O relatório apontou que atuais emissões incorretas de CFC-11, líquido devastador da camada de ozônio, que estava sendo liberado, em especial, por indústrias no nordeste da China, reduziram considerávelmente de 4 anos até o momento, voltando a camada de ozônio no eixo, possibilitando a restauração do mesmo em um período de 4 décadas.

Após grandes perdas sazonais do ozônio registrado na Antártida, foi criado um Protocolo para reduzir a geração de substâncias que arruínam a camada de ozônio. Visto como um tratado ambiental de grande êxito já decretado, sendo o 1º tratado na história da ONU a atingir a sanção mundial.

Segundo relatório quadrienal do Secretariado de Ozônio do Programa Ambiental das Nações Unidas, a restauração da camada de ozônio se encontra no caminho certo. Durante 35 anos, o Protocolo virou defensor do meio ambiente.

A perda do ozônio não é um acontecimento natural, é consequência da emissão de CFC-11, e outros halocarbonos que roupem as moléculas de ozônio na estratosfera, decorrendo em uma camada de ozônio mais frágil. A relação entre o ozônio e o CFC-11 acontecem quando o frio intenso da estratosfera do Ártico e da Antártica, sendo assim os buracos na camada de ozônio, se criam pela primeira vez.

As zonas dissolvidas de ozônio acontecem primeiro em zonas polares, só depois são envolvidas ao restante da atmosfera, ocasionando a redução líquida de moléculas de ozônio na atmosfera. Neste ano, notou-se que a suspensão gradativa das substâncias ilegais que prejudicam o ozônio fez com que a camada de ozônio gerasse uma restauração evidente, levando a redução da exposição humana à luz ultravioleta prejudicial.

 

Fonte: www.axios.com