Notícias > Qualidade do ar piora no inverno
Comuns no inverno, os dias secos e a inversão térmica são responsáveis por um acúmulo maior de poluentes na atmosfera. Eles impedem a dispersão de gases e partículas de poeira, gerados por automóveis e indústrias, ocasionando o agravamento da qualidade do ar. Nesses dias, as pessoas acabam ficando mais expostas aos poluentes como dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e ozônio, o que propicia a incidência de alergias, problemas respiratórios, irritação nos olhos, ressecamento das mucosas e da pele etc. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Cetesb), lembra que as pessoas devem ficar atentas ao nível de umidade relativa do ar durante o período de clima seco e faz algumas recomendações:
Quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%:
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Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
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Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação de jardins etc;
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Se possível, permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas.
Se a umidade estiver entre 20 e 12%:
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Suspender exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
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Evitar aglomerações em ambientes fechados;
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Seguir as orientações anteriores.
Mas, se a umidade for menor do que 12%:
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Interromper qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas;
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Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados;
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Manter os ambientes internos umidificados, principalmente, quartos de crianças, hospitais, etc.
É importante também lembrar de usar colírio de soro fisiológico ou água boricada para os olhos e narinas, além de beber muita água, recomenda a Cetesb.
Mas como melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades durante estes dias?
Uma medida recomendada para o controle e a diminuição de particulados ou compostos gasosos, principalmente, nas grandes capitais do País, é o monitoramento da qualidade do ar em indústrias e empresas. De acordo com a empresa especializada em monitoramento ambiental Ag Solve, as verificações constantes dos locais onde concentram maior geração de poluentes possibilitam que medidas preventivas sejam tomadas, como a redução no seu processo de transformação, durante as horas críticas, por exemplo. Isto contribui de forma efetiva para a melhora da qualidade do ar nas cidades durante o período, além de diminuir a reclamação da comunidade. O monitoramento é importante também para o conhecimento sobre o impacto das emissões em seu entorno. O acompanhamento dos níveis de particulados, gases e sua dispersão na atmosfera podem ser feitos com estações meteorológicas, detectores de gases e amostradores de ar, que capturam e canalizam os particulados para sensores, determinando a carga existente na área monitorada. Mais informações sobre monitoramento da qualidade do ar podem ser consultadas em www.agsolve.com.br