Notícias > Projeto-piloto testa automatização de monitoramento em barragem da capital paulista
Tanto hidrelétricas como reservatórios para abastecimento público são estruturas que precisam de monitoramento constante, devido ao imenso volume de águas represadas artificialmente e a susceptibilidade às variações climáticas e de vazão de água. “O monitoramento de barragens constitui-se em uma das ferramentas, que auxilia a minimizar a possibilidade de riscos de acidentes e, por isso, deve ser tratado com muita responsabilidade”, garante Walmir Capeloza Varga, engenheiro do Departamento de Engenharia da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), do Estado de São Paulo.
Pensando nisso, a EMAE, contratou uma empresa especializada em instrumentação geotécnica que em parceria com a Ag Solve Monitoramento Ambiental, instalou um projeto piloto de automatização da instrumentação para monitoramento na Barragem do Rio Grande,
Segundo Varga, além de investimentos em novas tecnologias, há também necessidade de comprometimento das áreas de manutenção das empresas proprietárias de barragens para que se possa garantir a qualidade do monitoramento e, conseqüentemente, a segurança das estruturas. “A instrumentação é uma das atividades que faz parte do monitoramento de estruturas que, somada às inspeções e outros procedimentos do Manual de Segurança e Inspeção de Barragens, do Ministério de Integração Social, completam as atividades relativas ao acompanhamento da segurança das estruturas”, finaliza Varga.